Justiça mantém prisão de investigada por aliciar eleitores na Operação Território Livre
Kaline Nascimento era uma das articuladoras da vereadora Raissa Lacerda (PSB) no bairro do Alto do Mateus e usava sua influência aliciar os eleitores
@PF/PB
A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral, negou na tarde desta sexta-feira (20) o pedido de prisão domiciliar efetuado pela defesa de Kaline Neres do Nascimento Rodrigues, um dos alvos da Operação Território Livre, que apura aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.
De acordo com a Polícia Federal, Kaline Nascimento era uma das articuladoras da vereadora Raissa Lacerda (PSB) no bairro do Alto do Mateus e usava sua influência aliciar os eleitores.
Confira trecho da decisão:
“Dada a extensão da matéria inerente à demanda, não restam dúvidas de que a liberdade da investigada constitui uma ameaça à ordem pública. Como já exposto na suscitada decisão, de um lado há de se considerar os direitos individuais que, em princípio, teriam seu domicílio inviolável e, de outro, o direito à liberdade de escolha de várias pessoas da comunidade que se veem coagidas a votar em determinados candidatos, além de atentar contra a necessária igualdade de condições de concorrência com os demais candidatos”, argumentou a juíza.
No documento, a magistrada negou o pedido da defesa, que argumentava que a investigada tinha dois filhos menores de idade e, por isso, precisava ficar em casa para tomar conta das crianças. Kaline foi encaminhada nesta quinta-feira (19) para o Presídio Júlia Maranhão e, até o momento, deve permanecer na Penitenciária.
Juíza manda soltar presa pela PF na Operação Território Livre
A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral, concedeu prisão domiciliar a Pollyana Monteiro, um dos alvos da Operação Território Livre, que apura aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.
Segundo a PF, Pollyanna usava a influência para determinar quem poderia ser votado no Bairro São José. A magistrada atendeu ao pedido da defesa, que argumentou a necessidade da investigar de acompanhar a mãe.
Apesar da liberdade, a juíza determinou o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de manter contato com os demais investigados.
A vereadora Raíssa Lacerda continuará presa.
COMENTÁRIOS