A defesa de Gusttavo Lima se pronunciou após a expedição de um mandado de prisão preventiva contra o cantor pela Justiça de Pernambuco nesta segunda-feira (23). Em nota, os advogados afirmam que o artista “jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país” e que sua inocência será provada no decorrer do processo. O comunicado não revela o paradeiro do cantor, que, segundo informações, deixou o Brasil rumo aos Estados Unidos horas antes do mandado ser emitido.

A prisão de Gusttavo Lima está relacionada à operação da Polícia Civil de Pernambuco que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e envolvimento com casas de apostas digitais. A empresária Deolane Bezerra foi presa no início de setembro na mesma operação. Além da prisão preventiva, o mandado determina a suspensão do passaporte de Gusttavo, além de suspender seu certificado de registro e porte de arma de fogo.

A defesa também esclareceu que o cantor está sendo injustamente acusado e que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para reverter a decisão. A aeronave de propriedade da empresa do cantor, apreendida no início de setembro em São Paulo, também é mencionada na nota.

Segundo a defesa, o avião apreendido havia sido vendido a outra empresa e o processo de transferência ainda está em curso na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Apreensão de avião

A aeronave, um Cessna fabricado em 2008, foi apreendida por policiais enquanto passava por manutenção no aeroporto de Jundiaí, São Paulo, no dia 4 de setembro. Embora ainda estivesse registrada no nome da Balada Eventos e Produções Ltda, empresa de Gusttavo Lima, a defesa afirma que o avião foi vendido e o processo de transferência está em tramitação na Anac.

Gusttavo Lima ainda não se pronunciou pessoalmente sobre o caso. Em meio às investigações, o cantor esteve no Rock in Rio e em um show no Jaguariúna Rodeo Festival, antes de deixar o país.